Interacciones Discursivas un estudio de caso con niños en la clase de Historia

Contenido principal del artículo

Claudia Sapag Ricci
Dilma Celia Mallard Scaldaferri

Resumen

El trabajo tuvo por objetivo de investigación las interacciones discursivas de alumnos de 10 y 11 años, del Centro Pedagógico
de la Universidade Federal do Estado de Minas Gerais – Brasil. Se centró en el lenguaje como recurso de mediación en el aprendizaje y producción de conceptos históricos. La investigación se basó en la corriente sociocultural de Vygotsky y la filosofía del lenguaje de Bakhtin. Se optó por centrar la observación en el concepto de tiempo, categoría básica del pensamiento histórico tomando como referencia a historiadores, psicopedagogos y especialistas en el pensamiento histórico de los niños. Para analizar la clase como episodio se trabajó con la estructura analítica de Mortimer y Scott recogiendo evidencias de aprendizaje resultantes de la investigación del compromiso disciplinar productivo. Nuestro estudio de caso evidenció una práctica en la que los conocimientos se fueron construyendo en la alternancia de palabras de los alumnos, la mediación de la profesora y de los instrumentos mediadores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Sapag Ricci, C., & Mallard Scaldaferri, D. C. (2022). Interacciones Discursivas: un estudio de caso con niños en la clase de Historia. Reseñas De Enseñanza De La Historia, (7), 209–235. Recuperado a partir de http://170.210.83.53/index.php/resenas/article/view/3894
Sección
SECCIÓN ARTÍCULOS
Biografía del autor/a

Claudia Sapag Ricci, Universidad de São Paulo

Doctora en Historia Social por la Universidad de São Paulo. Profesor adjunto de la Universidad Federal de Minas Gerais con ejercicio en el Centro Pedagógico –EBAP/UFMG. Vice-coordinadora de LABEPEH-FAE-CP/UFMG (Laboratorio de Estudios y Pesquisas sobre Enseñnza de Historia). Co-autora de la Colección Didáctica História no dia-a-dia. Formato/Saraiva, 2001

Dilma Celia Mallard Scaldaferri, Universidad Vale do Rio Verde

Doctora en Educación por la Universidad Vale do Rio Verde. Pesquisadora de LABEPEH-FAE-CP/UFMG (Laboratorio de Estudios y Pesquisas sobre Enseñnza de Historia). Desarrolla trabajos de consultoría en programas de formación para profesores tematizando la renovación de la Enseñanza de Historia.

Citas

AISENBERG, Beatriz: ALDEROQUI, Silvia .Didáctica de las ciências sociales 2.Teorias com prácticas. Buenos Aires: Paidós, 2005.

ANDRADE, Luísa Teixeira. Aula de História: Cultura, Discurso e Conhecimento. Tese de Mestrado, Faculdade de Educação. Belo Horizonte:

UFMG, 2006.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

BAKHTIN, Milkhail (Volochinov), Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2002.

BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens. BRAGA: Ed. Universidade do Minho, 2000.

BOSI, A. O tempo e os tempos. In: NOVAES, A. (org), Tempo e História, SP: Cia. Das Letras, 1992.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Dez volumes.

Brasília, 1997.

BRUNER, Jerome S. Uma Nova Teoria da Aprendizagem, Rio de Janeiro: Bloch, 1973, 2ªed.

BRUNER, Jerome. A Cultura da Educação, Porto Alegre: Artmed, 2001.

CARRETERO, Mário e VOSS, James F. Aprender y pensar la historia, Buenos Aires: Amorrortu, 2004.

CARRETERO, Mario. Construir e Ensinar - As Ciências Sociais e a História. São Paulo: Artmed, 1997.

ENGLE, R. A., & CONANT, F. R. Guiding principles for fostering productive disciplinary engagement: Explaining an emergent argument in a community of learners classroom. Cognition and Instruction, 2002, p. 399–484.

FONTANA, Roseli C. Mediação Pedagógica na Sala de Aula. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 1996.

LEE, Peter et alli. Las ideas de los ninõs sobre la historia. In: CARRETERO, Mario, Aprender y pensar la historia. Buenos Aires: Amorrortu,

MORTIMER, Eduardo Fleury e SCOTT, Phil. Atividade Discursiva nas Salas de Aula de Ciências: uma ferramenta sócio-cultural para analisar e planejar o ensino, 2002.

MORTIMER, Eduardo Fleury ; SMOLKA, Ana Luíza. (orgs.) Linguagem, Cultura e Cognição: Reflexão para o Ensino em Sala de Aula. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

PIAGET, Jean. A Noção de Tempo na Criança, Rio de Janeiro: Record, 1975.

POMIAN. K. "Tempo/ Temporalidade", Enciclopédia Einaudi, vol. 29, Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1993, p. 10-91.

REIS, J.C. Tempo, história e evasão. Campinas: Papirus, 1994.

RICCI, Cláudia Sapag et alli. Brasil de todas as gentes. Coleção Didática História no dia-a-dia. Belo Horizonte/São Paulo: Formato/Saraiva,

RICOUER, Paul. Tempo e narrativa. Campinas: Papirus, 1994.

SCALDAFERRI, Dilma Célia Mallard. Interações Discursivas: um estudo de caso com crianças na sala de aula de História. Tese de Mestrado. Betim/

MG: Universidade Vale do Rio Verde – UNINCOR; 2007.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora, Construindo Conceitos no Ensino de História: A captura lógica da realidade social. In: História e ensino. Paraná: Editora UEL, 1999, v.5, p.147-164.

SIMAN, Lana Mara de Castro. A Construção do Conhecimento e do Raciocínio Histórico e Cidadania nas Crianças, In: Anais do IV Encontro

Nacional de Pesquisadores do Ensino de História/ANPUH/RS. Ijuí: Editora Unijuí, 1999, p. 598-605.

SIMAN, Lana Mara de Castro. A sala de aula de História como espaço de produção de sentidos e novos significados. Anais do IV Encontro

Nacional: Perspectivas do Ensino de História. Londrina: Atrito Art, 2005, p. 93-109.

SMOLKA, Ana Luíza B. A prática discursiva na sala de aula: uma perspectiva teórica e um esboço de análise. In: Cadernos CEDES - Pensamento e Linguagem, Estudos na perspectiva da psicologia soviética. Campinas, n.24, p. 51 a 65, 1991.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Trad. José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barrelo, Solange Castro Afeche. São Paulo: Martins Fontes, 1984, 168 p.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

WERTSCH, James & SMOLKA, Ana Luíza Bustamante. Continuando o diálogo: Vygotsky, Bakthin e Lotman. In: Vygotsky em foco: pressupostos de desdobramento. Campinas: Papirus, 1994.

WERTSCH, James. Vygotsky y la formación social de la mente. Barcelona: Paidós, 1988.

WHITROW, G.J. Consciência do tempo. In: O tempo na História: concepção de tempo da pré-história aos nossos dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993, p. 15-23.

ZAMBONI, Ernesta e outros. Quanto tempo o tempo tem. Campinas: Alínea 2003.

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.